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Como sua marca pode ser mais humana no digital
Em uma época em que a automação digital e a tecnologia estão por toda parte, a tendência é buscar a resolução à maioria dos problemas com essas ferramentas.
Mas você já percebeu que só se cria relacionamento, mesmo no digital, quando há humanização?
Obviamente a tecnologia permitiu a criação de processos e facilitou incontáveis atividades.
Ela pode (e deve!) fazer parte do atendimento, porém, há que se ter bem claro que o relacionamento dificilmente será criado sem a atuação direta de pessoas.
Empresas que desejam ter um forte diferencial com seus clientes precisam dessa “balança” no atendimento: a tecnologia para facilitar, mas a humanização para se relacionar.
Até porque muitos produtos e serviços se parecem, hoje em dia. A qualidade é um pressuposto, e, assim, não está mais no topo dos diferenciais na hora da escolha de compra, especialmente no digital.
Contudo, se o cliente se sente bem tratado, muito além de consumir seu produto ou serviço, ele passa, com o tempo, a ser um defensor da marca.
Claro que para chegar nisso, há um processo – necessariamente embasado no relacionamento.
A marca precisa decidir por querer fortalecer o relacionamento. E a decisão vem conjugada à criação de uma Brand Persona. Afinal, o cliente deve saber “com quem” está falando.
Quem é sua marca?
Você já deve saber que personificar a marca da sua empresa é um caminho para a aproximação dos clientes e, inclusive, de (ainda) não clientes.
Estabelecer a Brand Persona, determinando quem sua marca é e seu tom de voz, faz a empatia fluir, já que a marca passa a ter valores e história.
É como se fosse uma comunicação de pessoa para pessoa.
Você tem ideia de como aquela marca personificada irá se comportar em determinada situação, já que ela tem crenças, propósitos e valores – você a “conhece”, como se fosse um amigo.
Antigamente, com veículos de comunicação tradicional, a única maneira possível de comunicação era a unilateral.
A mensagem chegava até as pessoas, mas não havia um diálogo, um retorno à marca.
Com o digital, a “conversa” se intensifica. Há várias possibilidades de comunicação, e em diversos canais – como chats online, Whatsapp, Telegram, Messenger, inbox do Instagram, além das respostas às postagens nas próprias redes sociais.
É claro que para chegar a esse ponto – de entendimento do público de quem é sua marca – há um trabalho anterior intenso.
Primeiro, saber com muita precisão quem é(são) sua(s) persona(s). Conhecer seu público é fundamental para saber como seguir nas próximas etapas, que são:
Depois dessas respostas, deve-se descrever os traços comportamentais da marca, ou seja, como ela age, quem ela é.
Comunicação conforme sua Brand Persona
Como mencionado anteriormente, a comunicação da marca é o principal fator no qual a Brand Persona precisa estar focada.
E, voltando à facilidade criada pela tecnologia, obviamente é útil, necessário e inteligente o uso de recursos que tornem a comunicação mais ágil.
Nesse sentido surgiram – e são cada vez mais eficazes – os chatbots. As equipes precisam refinar ao máximo as possibilidades de perguntas e respostas, para que a interação do robô faça sentido.
A inteligência artificial precisa ser munida com muitos dados. E isso leva tempo e pode se tornar caro e inacessível para algumas empresas.
E mesmo com muita informação, há uma série de especificidades que (ainda) distancia bastante o atendimento de um chatbot e um humano.
Alguns exemplos disso são regionalismos e escritas difíceis de serem interpretadas pelo robô.
Por isso, uma das estratégias possíveis é colocar o robô à disposição para iniciar o diálogo. Se as dúvidas forem simples, o problema é resolvido ali mesmo.
Já se o problema for mais complexo, será necessário um atendimento mais especializado. E então, entram em cena atendentes humanos.
O atendimento que dá filme!
Um exemplo de sucesso que virou case de excelência no relacionamento com os clientes é a Netflix.
O serviço de streaming, antes de mais nada, oferece resolutividade no menor tempo possível. É o mínimo que o cliente espera, não é mesmo?
Porém, pelo menos no Brasil, não é assim que a maioria das empresas se porta. São confirmações intermináveis, demora no atendimento e falta de solução.
Outro pilar no qual o atendimento da Netflix se ancora é a pessoalidade com a qual os clientes são tratados.
Essa é uma abertura propositalmente dada pelos atendentes, que são orientados a demonstrarem suas personalidades e serem naturais.
Não há uma pressão limitando o tempo de atendimento, não há um script para ser seguido. O cliente precisa se sentir acolhido e importante por ter alguém dedicando-se a resolver seu problema.
Os atendentes têm a autonomia para demonstrarem seu bom humor e até mesmo utilizarem histórias e personagens durante o diálogo. Claro, sempre sem perder o principal: a resolução do problema.
Um dos casos mais famosos aconteceu com um usuário norte-americano, em 2013. Atendente e cliente conversaram pelo chat com referências a Star Trek – buscando a solução para o um problema que o cliente teve ao assistir uma série.
Roxo de amor
O Nubank conseguiu mudar até mesmo a frase já conhecida de “roxo de raiva” por “roxo de amor”.
A interação de uma das fintechs de maior valor do mercado brasileiro com o público demonstra claramente quem é a marca, o que ela valoriza e como se comunica.
O relacionamento com os clientes é voltado à praticidade, à agilidade e à resolução. Mas vai além: com a humanização, mesmo no digital, gera envolvimento, encantamento e supera os limites de um cartão de crédito.
Em ambos os casos, Netflix e Nubank, investiram em treinamentos e nos colaboradores.
Entretanto, a excelência no atendimento e o relacionamento humanizado no digital só foram possíveis porque as marcas sabem muito bem quais suas Brand Personas.
Você já sabe qual é a da sua marca? Se deseja melhorar o relacionamento com seus clientes, é importantíssimo começar a pensar na personificação da sua marca.
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